segunda-feira, 22 de agosto de 2011

GOVERNO VAI CRIAR POLITICA NACIONAL DE
SEGURANÇA DO TRABALHO
O governo vai criar a Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho para
diminuir o número de acidentes nas atividades laborais. Segundo o ministro do
Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, a política será instituída por meio de decreto
da presidenta Dilma Rousseff.
"O aumento na geração de empregos no país não está acompanhando as
medidas de segurança no trabalho e isso é muito preocupante", disse Lupi,
durante solenidade na manhã de ontem (28) no auditório do ministério, para
lembrar o Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes de Trabalho e o
Dia Mundial de Segurança e Saúde no Trabalho.
O presidente do TST, ministro João Oreste Dalazen, informou que a corte vai
lançar na terça-feira (3) uma campanha para a prevenção e redução dos
acidentes do trabalho e da ocorrência de doenças profissionais no país. A
campanha vai ser feita com inserções no rádio, TV e na internet.
Ainda não há dados atualizados sobre o índice de ocorrências em 2010,
segundo o presidente do TST. "A precariedade das informações e a demora do
conhecimento dos dados impede a implementação de medidas mais eficazes
de prevenção."
Dalazan teme que as obras do PAC agravem as estatísticas de acidentes, pois
a Construção Civil é o setor campeão de casos, segundo as estatísticas. Em
seguida, está o setor elétrico, o metalúrgico e o de transportes. Dados do
Anuário Estatístico da Previdência Social de 2009 demonstram que ocorre em
média um acidente de trabalho a cada três minutos.
No Brasil foram 78.564 acidentes ocorridos no trajeto para o trabalho; 20.756
casos de doenças decorrentes do trabalho; 414.785 acidentes ligados à
profissão; Estima-se que cerca de 30% dos acidentes atinjam mãos, dedos e
punhos.
De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), em todo o
mundo ocorrem 270 milhões de acidentes de trabalho e são registadas mais de
160 milhões de doenças profissionais a cada ano. Esses acidentes e doenças
profissionais causam, anualmente, mais de 2,2 milhões de mortes e provocam
uma redução de 4% no PIB mundial.

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