sábado, 25 de junho de 2011

Notícia:
Prazo para sacar Abono Salarial encerra na próxima quinta-feira (30)
Mais de 1,14 milhões de trabalhadores ainda não sacaram o benefício. Foram identificados com direito a receber o abono 18,5 milhões de trabalhadores. Beneficiados devem sacar o valor de um salário mínimo nas agências da Caixa Econômica Federal (PIS) ou Banco do Brasil (PASEP)

Brasília, 24/06/2011 – Os trabalhadores com direito a receber o Abono Salarial referente ao exercício 2010/2011 têm até a próxima quinta-feira (30) para fazer o saque, no valor de um salário mínimo (R$ 545). Dos 18,5 milhões identificados com direito a receber o benefício, 1.146.674 ainda não haviam sacado o benefício até 31 de maio. O exercício vigente teve início em julho de 2010, e os trabalhadores que não retirarem o benefício até a próxima quinta-feira não tem direito a sacar posteriormente. A data não será prorrogada e o valor não sacado pelos beneficiários retorna para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Até maio, já foram pagos R$ 8,717 bilhões provenientes do FAT, alcançando uma cobertura de 93,80%. A previsão é pagar, no total, R$ 9,642 bilhões. Têm direito a receber o benefício pessoas que trabalharam com vínculo empregatício por pelo menos 30 dias em 2009, recebendo, em média, até dois salários mínimos, que naquele ano teve os valores de R$ 415 (em janeiro) e R$ 465 (demais meses). Também é preciso estar inscrito no Programa de Integração Social (PIS) ou no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Púbico (PASEP) há cinco anos, ou seja, pelo menos desde 2005, e ter sido informado corretamente pelo empregador junto à Relação Anual de Informações Sociais (Rais 2009).

O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, enfatizou que os trabalhadores não devem perder esse salário extra. “Este benefício é um instrumento eficiente no amparo ao trabalhador, sendo uma espécie de 14º salário para uma faixa específica de trabalhadores. Esse salário a mais tem grande impacto para os trabalhadores de baixa renda. Isso ajuda em muito o trabalhador, sendo dinheiro diretamente no bolso, que entra imediatamente na roda da economia brasileira, trazendo benefícios para todos”.

A maior taxa de cobertura em maio era no Nordeste, onde 95,33% dos 4.019.044 trabalhadores com direito a receber o benefício já sacaram. Em seguida vem o Sul, com uma taxa de cobertura de 94,24% (3.375.033 identificados), o Sudeste, com 93,57% (8.735.101 identificados), e o Norte, com 92,05% (931.271 identificados). O Centro-Oeste estava com a menor taxa de cobertura no período, já tendo sacado o abono salarial 91,32% dos 1.430.307 identificados.

Entre os estados, a maior taxa de cobertura está em Pernambuco, com 96,65%. Logo após vem o Rio Grande do Norte, onde 96,38% dos trabalhadores com direito a receber abono salarial já sacaram o benefício, Minas Gerais, com 96,08%, e Ceará, com 96%. A menor taxa de cobertura está no Mato Grosso, com 87,63%.

Onde receber - Os trabalhadores inscritos no PIS recebem o abono salarial nas agências da Caixa e os que tiverem Cartão Cidadão com senha cadastrada também podem fazer o saque em Lotéricas, Caixa de Auto-atendimento e postos do Caixa Aqui. Os inscritos no PASEP recebem no Banco do Brasil. Para sacar, devem apresentar um documento de identificação e o número de inscrição no PIS ou PASEP.

Assessoria de Imprensa do MTE
(61) 3317-6537 - acs@mte.gov.br

terça-feira, 14 de junho de 2011

SIPAT - Pouco investimento e muito retorno

O que é SIPAT?

Conceito: como o próprio nome já diz, é uma semana voltada à prevenção, tanto no que diz respeito a acidentes do trabalho quanto a doenças ocupacionais. É uma das atividades obrigatórias para todas as Comissões Internas de Prevenção de Acidentes do Trabalho, devendo ser realizada com freqüência anual.
A Legislação: prevista na Portaria nº 3.214, NR-5, item 5.16 “Atribuições da CIPA - letra O: “Promover, anualmente, em conjunto com o Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho –SIPAT”.
Objetivos Gerais:
  • Orientar e conscientizar os funcionários sobre a importância da prevenção de acidentes e doenças no ambiente do trabalho;
  • Fazer com que os funcionários resgatem valores esquecidos pelo corre- corre do dia-a-dia, ou seja, não só tenham idéia de segurança, mas que também pratiquem segurança.
Na SIPAT, os assuntos relacionados com saúde e segurança do trabalho são evidenciados, buscando a efetiva participação dos funcionários envolvendo, também, os diretores, gerentes e familiares.
Ela não deve ser vista como mero cumprimento da legislação, mas sim como a continuidade dos trabalhos voltados para a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, onde a lucratividade está na promoção da saúde, aumento da produtividade e na valorização da vida.

A SIPAT é mais uma ferramenta do SESMT aplicada nos campos de trabalho e junto aos colaboradores com o intuito de elevar cada vez mais a segurança nos locais de trabalho na tentativa de reduzir ao máximo possível os índices de acidentes e doenças de trabalho nas empresas.

A Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho deve ser preparada com muita atenção e cuidado pelo setor de segurança do trabalho, pois a mesma pode e deve ser de muitas atividades e conhecimentos a serem levados aos colaboradores, através de muitas formas e meios como palestras, teatros convencionais e animados, gincanas, e diversos tipos de atividades, a serem realizados dentro e fora (ao ar livre) da empresa.
Também é bastante interessante que durante esta semana a empresa espalhe placas e cartazes por toda a planta da empresa com frases de conhecimento e conscientização para os trabalhadores a respeito de condições e condutas de trabalho mais seguras, juntamente com as atividades propostas para esta semana é interessante a entrega de folders e cartilhas sobre os temas abordados e demais temas não discutidos nas atividades diarias, aumentando consideravelmente a abrangencia dos conhecimentos repassados aos colaboradores.

domingo, 5 de junho de 2011

DDS : A prevenção do dia a dia

  A prevenção de acidentes nos ambientes de trabalho, é uma preocupação que vem crescendo por parte das autoridades competentes e principalmente pelos governos regionais e nacional,  já que os trabalhadores que necessitam ser afastados por motivo de acidentes ou doenças relativas ao trabalho acabam sendo um peso para os cofres públicos, na verdade, talvez este é o maior motivo pelo crescimento da preocupação das autoridades por este tema, e assim aumentando a pressão para cima das empresas e empregadores de modo em geral, para que invistam, cada vez mais em ambientes de trabalho,  máquinas e equipamentos seguros.

Para nós prevensionistas, devemos aproveitar desta pressão aos empregadores para tentar implantar com cada vez mais força, a segurança no trabalho, e uma das ferramentas das quais podemos nos utilizar com cada vez mais frequencia é a DDS ( Diálogo Diário de Segurança ), ferramenta que pode evitar muitos acidentes de trabalho e a longo prazo doenças ocupacionais, e hoje muitas empresas acabam por desprezar esta ferramenta, por pensar que, pouquíssimos minutos da para das máquinas e do trabalho trará prejuízos pela perada da produção e não pensam que um acidente de trabalho com um ou mais colaborador ou até mesmo o avastamento por motivo de doenças ocupacionais do(s) mesmo(s) trará um prejuízo ainda maior pelo desfalque na equipe de trabalho.

 A DDS pode ser realizada a qualquer momento da jornada de trabalho, pode ser no início, durante ou ao término da jornada de trabalho, os diálogos são muitos rápidos, duram em média, no máximo 5 a 15 minutos, e podem ser realizados no próprio local de trabalho, sem ter a necessidade de deslocar os colaboradores para uma sala de reuniões, por exemplo.

Existem muitos temas que podem ser utilizados para a consientização dos colaboradores, estes temas podem variar de acordo com os riscos existentes no ambiente de trabalho onde será realizado a DDS, ou poderá ser escolhido um tema alheio, e estas micro palestras são realizados normalmente com um vocabulário o mais simples possivel, já que nos ambientes de trabalho podemos ancontrar pessoas de todos os tipos de cultura e escolaridade e o quanto mais simples forem as palavras maior será o entendimento por parte dos colaboradores, e maior será o sucesso da DDS na prevenção de acidentes e doenças ocupacionais.

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Veja abaixo 10 dicas importantes para um bom DDS – Diálogo Diário de Segurança:

1. Tenha sempre em mente o objetivo do DDS: “Criar condições para que os trabalhadores possam trocar informações, apresentar idéias, comentar dúvidas e dificuldades relacionadas à Saúde, Segurança e Meio Ambiente”.


2. Considerando sempre as características do grupo, busque temas interessantes e atuais. Peça sugestões, pesquise na internet, jornais, traga “causos” interessantes. Use acontecimentos do dia-a-dia da equipe como algo ocorrido com familiares, no trânsito, fatos importantes divulgados pela imprensa, entre outros assuntos que possam servir de fonte de informação ao grupo.


3. Faça um DDS sobre o “DDS” explicando o seu objetivo e funcionamento. Deixe claro a importância da participação ativa de todos.


4. Incentive a participação do grupo, convidando-os a conduzirem o DDS. Você pode elaborar uma escala de rodízios, repassando essas dicas ao próximo coordenador. Combine com o grupo, dias e horários apropriados; planeje o local e o assunto a ser tratado.


5. Exponha o assunto de forma clara e com linguagem adequada, considerando o nível de entendimento dos participantes.


6. Em média utiliza-se 5 a 15 minutos para realização do DDS, podendo variar de acordo com o interesse do grupo, a importância do tema e a habilidade do apresentador que está coordenando.


7. Como o próprio nome já diz, o Diálogo Diário de Segurança é um instrumento recomendado para uso diário. Fica a critério do grupo, estipular a periodicidade mais apropriada para a utilização do mesmo.


8. Eventualmente, convide profissionais de outras áreas para falar sobre temas técnicos. Poderão ser convidados médicos, enfermeiros, psicólogos, engenheiros, técnicos, ou seja, pessoas que conheçam mais o fundo o tema a ser tratado.


9. Utilize os últimos minutos para conclusão da idéia inicial. Deixe aberto para exposição de idéias do grupo. Tenha cuidado com sugestões para que não tenha conotação de promessa, pois se a mesma não for cumprida o DDS (e até o próprio instrutor) poderá perder a credibilidade.


10. É importante registrar o DDS. Utilize os procedimentos da empresa, ou crie um procedimento próprio. Data, duração, local, assunto abordado, nomes e número de participantes, são dados que podem conter no registro. O registro possibilita o gerenciamento do DDS como ferramenta para a identificação de novos temas e dos temas já abordados, evitando a repetição dos mesmos. Também serve para acompanhamento da participação dos integrantes do grupo durante as reuniões.